quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Eu twitto, tu twittas, nós twittamos?


Por: Oney Araujo e Grasiela Sousa


As tecnologias vem- se multiplicando ano a ano, as ferramentas da comunicação e da informação têm destaque alcançam cada vez mais usuários. A facilidade de acesso se insere em todas as classes da sociedade, inclusive nas de menores rendas. Apenas uma pequena parcela da população nunca teve contato com um computador ou acesso à internet.

No Brasil, entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos esse número é de 56,3%. Somente 13,3% dos negros usam a Internet, mais de duas vezes menos que os de raça branca (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) contrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%), estudo apontado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz.

Contudo, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, a inclusão digital no Brasil avança acima da média mundial. De acordo com um estudo feito em 161 países e divulgado em julho de 2012, o Brasil aparece em 72º no ranking, com 51,25% da população considerada incluída digitalmente. A média global é de 49,1%.

Como a inclusão digital pode auxiliar na propagação de notícias e na promoção da saúde no Brasil? Hoje, se um internauta acessa à internet no Google e busca a palavra saúde ele obtém 204 milhões de resultados. O acesso à informação pode facilitar e prejudicar. Como resolver essa questão?

O acesso à informação em saúde é ainda um processo em construção e que, ao longo dos anos, ganha espaço no mundo virtual. O Brasil ainda enfrenta desafios de inclusão digital, decorrentes da desigualdade social, que implica na falta de acesso às tecnologias de informação. Nesse contexto, é importante diminuir a desigualdade social para que se possa ter um diálogo qualificado em relação à inclusão digital.  

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