Por: Oney Araujo e Grasiela Sousa
As tecnologias vem- se multiplicando ano
a ano, as ferramentas da comunicação e da informação têm destaque alcançam cada
vez mais usuários. A facilidade de acesso se insere em todas as classes da
sociedade, inclusive nas de menores rendas. Apenas uma pequena parcela da
população nunca teve contato com um computador ou acesso à internet.
No Brasil, entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos esse número é de 56,3%. Somente 13,3% dos negros usam a Internet, mais de duas vezes menos que os de raça branca (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) contrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%), estudo apontado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz.
Contudo, segundo estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, a inclusão digital no Brasil avança acima da média mundial. De acordo com um estudo feito em 161 países e divulgado em julho de 2012, o Brasil aparece em 72º no ranking, com 51,25% da população considerada incluída digitalmente. A média global é de 49,1%.
Como a inclusão digital pode auxiliar na propagação de notícias e na promoção da saúde no Brasil? Hoje, se um internauta acessa à internet no Google e busca a palavra saúde ele obtém 204 milhões de resultados. O acesso à informação pode facilitar e prejudicar. Como resolver essa questão?
O acesso à informação em saúde é ainda
um processo em construção e que, ao longo dos anos, ganha espaço no mundo
virtual. O Brasil ainda enfrenta desafios de inclusão digital, decorrentes da
desigualdade social, que implica na falta de acesso às tecnologias de
informação. Nesse contexto, é importante diminuir a desigualdade social para
que se possa ter um diálogo qualificado em relação à inclusão digital.
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