terça-feira, 15 de outubro de 2013

Redes Sociais no Ministério da Saúde
Por: Grayce Loren, Sarah Pâmela, Stelamares Menezes.
As redes sociais atuam no diálogo e na aproximação do governo federal com sociedade. As informações divulgadas são ações de saúde pública que auxiliam na melhoria da qualidade de vida do cidadão. Todas as redes sociais do Ministério da Saúde são acessíveis à população e tem uma linguagem de fácil compreensão sem deixar de ser institucional. Além de tornar a informação mais acessível, às redes sociais são mais atrativas estão em evidência e são caracterizadas pela sua horizontalidade e sua descentralização. Em sua maioria, apresentam e divulgam programas, ações e serviços de saúde. E em todos encontramos divulgações para incentivar a doação de sangue e órgão, esclarecimentos sobre o câncer de mama, aleitamento materno, “Mais Médicos” entre outras informações.
No Portal da Saúde é possível encontrar informações sobre esses programas e também sobre a legislação (encontramos o Decreto 7.508 que contêm a informação sobre a organização do SUS, seu planejamento e a assistência à saúde). Encontramos também informações sobre o Cartão Nacional de Saúde, que possibilita assimilar os procedimentos executados no SUS ao paciente; a Secretaria Especial de Saúde Indígena (seu objetivo é proteger, promover e recuperar a saúde destes povos); e a Vigilância em Saúde que representa a situação de uma determinada doença em um determinado tempo.
O Ministério da Saúde conta com oito redes sociais, segundo o próprio site (www.portaldasaude.saude.gov.br), o Facebook e o Twitter são páginas para o relacionamento direto com os usuários, há divulgação de campanhas (como doe órgãos, doe sangue, Outubro Rosa), agenda (#AgendaMS), programas, como por exemplo, a farmácia Popular e as ações do Ministério da Saúde (Academia da Saúde). O Youtube auxilia na divulgação de vídeos institucionais; o Soundcloud é um perfil para compartilhamento de áudios de notícias, entrevistas e discursos; o Ask consiste em um site de perguntas e respostas que visam esclarecer dúvidas dos usuários e suas respostas são postadas na própria página possibilitando que outros usuários visualizem as respostas; o Flickr mostra galerias de fotos, campanhas e eventos do Ministério da Saúde. O blog da saúde canal é utilizado para o diálogo com a população, é atualizado diariamente, onde os comentários dos leitores são vistos como forma de qualificar o SUS. E o Slideshare perfil oficial de compartilhamento de documentos e informações do Ministério da Saúde. O intuito do Ministério da Saúde é a promoção da saúde, prevenção de doenças e a adesão da população às mobilizações de campanhas.
Em nossa opinião, os textos que encontramos estavam com linguagem clara e de fácil entendimento, sendo possível a leitura a todos os públicos. Entretanto alguns encontram – se desatualizados como o Ask e o Soundcloud e o Youtube. As informações encontradas no Twitter do Ministério da Saúde são retwitadas no perfil do ministro. O Facebok é a rede mais interativa dentre as demais. Outro ponto negativo é má divulgação dessas redes sociais.
Referências Bibliográficas

Análise da aplicação dos critérios de qualidade da informação estabelecidos pelo Health Information Technology Institute no blog Anemia Falciforme1

Dábyla Fabriny Alkimin, Jéssica Lopes, Jéssica Lorrayne Mares da Silva e
Mariana Ferreira Marques Costa2



1. Considerações iniciais

O intuito deste trabalho é identificar se o blog “Anemia Falciforme”, localizado no sítio: http://anemiafalciforme.blogspot.com.br/, segue as recomendações e critérios da qualidade da informação estabelecidos pelo Health Information Technology Institute - HITI. Para esta análise utilizou-se o método de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados um checklist. Os critérios avaliados foram: credibilidade, conteúdo, apresentação do site, links, design, interatividade, anúncios e alertas (LEITE, 2007). 

2. Resultados da análise

O Sítio tem autoria explicitada, porém pouco detalhada, sendo escrito por uma pessoa chamada Andrea, que se identifica apenas como uma portadora de S-beta talassemia (uma das variações da Doença Falciforme), não especificando sua formação ou vinculação com alguma instituição. 
Quanto ao objetivo e perfil do site a autora expõe claramente a finalidade das publicações, que é “ajudar os demais portadores e doentes falciformes a entender melhor sua condição”, sendo este blog então um mecanismo de comunicação virtual entre portadores da doença. No primeiro post do blog titulado como “Editorial”, a autora faz uma descrição dos objetivos da página que “não é só apresentar a AF (Anemia Falciforme) usando termos médicos e leigos, mas divulgar apresentando casos de pacientes, experiências de vida dos portadores, casos de preconceito, de exclusão, de dor, mas acima 
de tudo, de vitória e de luta”. Outro aspecto que ganha destaque na apresentação do site é 
um alerta que as informações do blog não foram escritas por um profissional médico e não substituem o diagnóstico, acompanhamento e tratamento da Doença Falciforme. A autora faz indicação para os leitores consultarem sempre o médico hematologista e não praticarem a auto-medicação. 
A página está ativa desde janeiro de 2007 sendo que a última publicação foi feita em 2010, o que sinaliza uma considerável desatualização das informações. Até esta análise o blog recebeu 4076 visualizações.
O conteúdo apresentado fundamenta-se em sua maior parte em relatos de experiências pessoais e em interpretações subjetivas que a autora faz a respeito de evidências ;y4científicas que lê, que são colocadas inclusive na sua seleção de links de sites no lado direito da página, o que traz certa precisão da informação por unir aspectos das representações da doença sob os pontos de vista científico e popular/portador da doença. Contudo, pode-se inferir que o blog não discuti integralmente todos os assuntos envolvidos com o tema, pois os elementos contidos na página caracterizam muito mais a opinião e representações sociais da autora sobre o fenômeno da Doença Falciforme do que as evidências propriamente ditas das ciências biológicas e sociais sobre o assunto. Esta maneira de publicação mista, agregando postagens no formato de diário e informe, é aceitável, considerando que o blog é originalmente um espaço onde o autor se expressa de alguma maneira, entretanto não garante total qualidade da informação.
Quanto aos aspectos do Design, os textos das diferentes postagens são apresentados em campos separados na ordem cronológica do mais recente para o mais antigo, podendo ser visualizados de forma seqüencial, usando a barra de rolagem, ou acessando o campo “Arquivo do Blog”, logo, o site não apresenta um mecanismo de busca interno ágil, não tendo um campo para pesquisa de assuntos. A navegabilidade existe, porém é um pouco limitada, pois não permite acesso aos conteúdos de maneira rápida através de links, exigindo o uso da barra de rolagem.
A página possui Interatividade tendo funcionalidades que permitem a interação da autora com os leitores por meio dos comentários e ainda o compartilhamento das postagens nas redes sociais e via e-mail. No que diz respeito à acessibilidade o blog apresenta fragilidades neste quesito, pois não usa recursos de tecnologia assistiva. O Sítio não apresenta alerta de anúncios. 
De uma maneira geral os resultados demonstram que o blog está parcialmente adequado às recomendações estabelecidas pelo HITI. 


__________________

1 Texto elaborado na disciplina Tecnologias e Comunicação em Saúde, Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília – UnB.

2 Estudantes de Graduação do curso de Saúde Coletiva, Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília – UnB.



Referência

LEITE, I. Qualidade da Informação em Saúde na WEB. Brasília: CID/NESP/UnB, 2007.  

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO NO SITE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE  
Mariana Olivia  Narmada Garcia 
Rayanne Ferreira 

Com o objetivo de determinar a Credibilidade de sites e meios de informações, foram estabelecidos por uma equipe de trabalho cinco indicadoresinformação médica correta, que é considerada o elemento primordial de credibilidade e qualidade, a apresentação da página e a atualidade das informações. Esses critérios implicam diretamente na visualização do nome e da instituição assim como a confiabilidade que essa transmite ao público. Considerando o conteúdo do site, alguns critérios essenciais, foram destacados como: a necessidade da manutenção constante, a precisão das informações, quadro de avisos que destacam os objetivos, além da veracidade das fontes, baseadas em sites credenciados no meio da ciência e a linguagem acessível para a população.  
Quando analisamos o critério Apresentação do site podemos perceber o que o mesmo engloba um objetivo maior, que impossibilita a delimitação única de um temao que não minimiza a eficácia do site que mostra claramente o intuito de ajudar o cidadão no acesso a saúde 
No que se diz respeito aos Links ou Hipoerligações o site também se apresenta de forma viável e produtiva, e possível fazer conexões diretas que vão desde outros setores do governo ate o compartilhamento em redes sociais.  
Analisando o Design, nos bombardeamos com uma grande quantidade de informações que podem a principio dificultar a procura por algo específico, porem para ajudar e solucionar essa questão o site conta ainda na sua página inicial com um mapa, que a partir da identificação do perfil do internauta, tenta filtrar as informações e os prováveis motivos de busca, agilizando a busca assim como tornando-a mais agradável. 
Os critérios de qualidade com relação ao Designer do site do MS, envolvem também a navegabilidade do sítio, uma vez que o sistema em alguns links fica fora do ar. No que se diz respeito a busca interna e a acessibilidade, o site não apresenta problemas para o usuário, já que a busca interna é encontrada no canto superior direito da página. Não foram encontrados fórum de discussão no site, somente um link "fale conosco" que é uma forma de entrar em contato com servidor, uma vez que o mesmo nem sempre tem acesso. A página apresenta anúncios do próprio site, sobre campanhas de algumas doenças como o vídeo disponível sobre câncer de mama. A interatividade é encontrada facilmente, já que a página é repleta de serviços para que o usuário não se sinta perdido quando entra em contato com a página, ou seja existe a explicitação dos algoritmos, pois o usuário precisa  saber qual função o sistema faz. 

Referência Bibliográfica 

  • LOPES, Ilza Leite; Critérios de Qualidade para a Avaliação da Informação em Saúde na Word Wide Web. 2 Ed, Brasília. Departamento da Ciência da Informaçãoe documentação da Universidade de Brasília, 2007. p.20-23.
Diferença entre redes sociais e mídias sociais
Autores: Alessandra de Pádua Boato, Gertrudes Meireles e Hélcio Carlos


Por mais que o olho no olho ainda seja valorizado em uma entrevista de emprego, as redes sociais estão cada vez mais sendo utilizadas na busca do candidato adequado aos padrões da empresa. Mas, o que são redes sociais? Das diversas definições pode ser destacado o fato de serem conjuntos de contatos que ligam vários atores. As redes sociais, segundo Marteleto (2001, p.72), representam “[...] um conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”. Os contatos podem ser de diferentes tipos: formal ou informal, forte ou fraco (Grannovetter, 1973), frequente ou raro, altamente emocional ou puramente utilitário. Analistas de redes empregam o termo "conteúdo transacional" (transactional content) para identificar o tipo de intercâmbio social que ocorre entre atores numa rede. Algumas categorias comuns são: expressão de afeto, troca de informação, influência, ou recursos materiais. (Reed, 1984).
O conceito de mídias sociais precede a Internet e as ferramentas tecnológicas - ainda que o termo não fosse utilizado. Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos. Significa a produção de muitos para muitos. Mídias sociais se referem aos meios de interação entre pessoas pelos quais elas criam, compartilham, trocam e comentam conteúdos em comunidades e redes virtuais. De acordo com Kietzmann et al, mídias sociais empregam tecnologias móveis e de Internet para criar plataformas altamente interativas por meio das quais indivíduos e comunidades compartilham, co-criam, discutem e modificam conteúdos gerados por usuários. Mídias sociais introduzem mudanças substanciais e permanentes na forma como organizações, comunidades e indivíduos se comunicam. As "ferramentas de mídias sociais" são sistemas online projetados para permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Eles possibilitaram a publicação de conteúdos por qualquer pessoa, baixando a praticamente zero o custo de produção e distribuição ao longo do tempo - antes esta atividade se restringia a grandes grupos econômicos. As mídias sociais têm várias características que as diferem fundamentalmente das mídias tradicionais, como jornais, televisão, livros ou rádio.


EXEMPLOS DE REDES SOCIAIS
Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do local ou prover outros benefícios.
Facebook é um site e serviço de rede social que foi lançada em 4 de fevereiro de 2004, e ja ultrapassou a marca de 1 bilhão de usuários ativos.
LinkedIn é uma rede de negócios fundada em Dezembro de 2002 e lançada em 5 de Maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais.
Twitter As atualizações são exibidas no perfil de um usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários seguidores que tenham assinado para recebê-las.
MySpace é um serviço de rede social que utiliza a Internet para comunicação online através de uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuário. Foi criada em 2003. Inclui um sistema interno de e-mail, fóruns e grupos.
Google+ (às vezes abreviado G+, pronunciado Google Plus) é uma rede social mantida pelo Google Inc. O serviço foi lançado em 28 de junho de 2011, em uma fase de testes por convite


EXEMPLOS DE MIDIAS SOCIAIS


Blogs: Os blogs são o exemplo mais comum de mídias sociais de compartilhamento de conteúdo em forma de texto, sendo que qualquer pessoa ou empresa pode criar o seu e começar a publicar conteúdo.
Youtube: Maior site de compartilhamento de vídeos do mundo e, atualmente, o segundo maior site de buscas do Brasil.
SlideShare: Site de compartilhamento de apresentações.
Vimeo: Site de compartilhamento de vídeos, que vem crescendo muito desde o último ano.
Twitter: Um microblog onde é possível escrever posts de apenas 140 caracteres.




Referência:

<http://www.webcortex.com.br/> Acessado em: 14 de outubro de 2013.


Grannovetter, Mark. The strength of weak ties. American Journal of Sociology, 78:1 360-80, 1973.

Reed, N. O uso da análise de redes sociais no estudo das estruturas organizacionais. Rev. adm. empres. Vol.24,no.4,São Paulo,Oct./Dec.1984. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75901984000400025.



Tomaél, Maria I. Et all. Das redes sociais à inovação. Brasília, v. 34, n. 2, p. 93-104, maio/ago. 2005. 

Padrões de Qualidade da Informação em Saúde.

Por Anderson Coutinho, Andressa Oliveira, Angel Chamiço e  Clayton Cardoso.

Frequentemente nos deparamos com problemas corriqueiros de saúde, que por mais simples que sejam não sabemos como proceder. Mesmo que a conduta correta seja a de procurar auxílio médico, a facilidade e comodidade de buscar conhecimento sobre o problema por meio da internet faz-nos correr certos riscos. Mas onde procurar informação médica de qualidade? Nós do ComSaúde separamos 3 exemplos de sites confiáveis e vamos explicar o que um site precisa ter para ser considerado confiável em matéria de informações sobre saúde.
Segundo Ilza Leite Lopes (2007) existem 7 critérios básicos a serem avaliados: a credibilidade; o conteúdo; a apresentação do site; os links; o design; a interatividade; e os anúncios.
O site Abc da Saúde (www.abcdasaude.com.br), por exemplo, tem uma apresentação muito boa, e de início é possível observar uma caixa de busca e um índice alfabético, links de acesso rápido para os principais grupos de interesse como câncer, coração e comportamento, que dão boa acessibilidade ao conteúdo. Não foram encontrados erros de ortografia, tornando o site mais confiável. As referências da informação, nome do autor, sua formação e registro no conselho de classe, a data do artigo, ou seja, o máximo de informações com relação à fonte do que está sendo publicado é talvez o mais importante, e também consta e todos os artigos do site. No que diz respeito à credibilidade dos sites, devemos estar atentos aos processos de revisão editorial e da atualização dos artigos, que deve estar bem claro ao leitor que nenhuma informação por mais correta e completa que seja substitui a avaliação de um profissional de saúde. A capacidade de interação do site com os seus usuários também é importante, devendo ter espaço para comentários sobre os artigos, enquetes e fóruns de discussão. Por fim um bom site deve deixar claro o que é o seu conteúdo e o que é simplesmente propaganda, para que o internauta não seja inadvertidamente direcionado para outros endereços. No site do Abc da saúde os anúncios não são difíceis de se identificar.
É importante também verificar se o site possui certificação de alguma entidade verificadora da informação como, por exemplo, a Health on net (https://www.healthonnet.org/) que emitiu certificado garantindo ao site Abc da Saúde como cumpridor de suas diretrizes de acreditação da informação (HONcode).
Outro site que atende aos critérios de qualidade da informação é o http://www.unimed.coop.br, da prestadora de planos de saúde privados Unimed.
Quanto à credibilidade, o site da Unimed possui matérias de temas variados, separados em categorias como alimentação e prevenção por exemplo. Em cada matéria consta a data de publicação, a fonte e o responsável pela publicação. Matérias são publicadas diariamente e são úteis aos frequentadores do site, sendo elencadas por data de publicação, e os avisos são constantes na parte superior da página, atendendo aos critérios de conteúdo. Além disso, existem links de temas semelhantes que possam interessar ao leitor, links das fontes e ainda links de retorno de fácil visualização, respeitando assim os critérios de links, elencados por Ilza Leite. Quanto ao critério de apresentação do site, ele é simples, sem muita poluição visual. O site abusa de cores diversas para cada menu e link. Na página inicial, existe um aviso, a área de login, a área de matérias sobre saúde e a área de publicações de profissionais de saúde. Quanto ao design, o site possui áreas diferentes para diferentes interesses do usuário que o acessa, menus simples, de fácil acessibilidade e navegabilidade. Além disso, existe um mecanismo de busca interno do próprio site. O site analisado não possui anúncios que não sejam da Unimed. Este também é certificado pela HONcode.
Um terceiro exemplo é o site Bradesco Saúde (http://www.bradescosaude.com.br), que possui uma boa aparência chamando a atenção de quem o acessa. Respeita aos critérios de fonte, é contextualizado e atualizado. Para facilitar a busca, possui um mecanismo de busca interna, melhorando a navegabilidade do site e facilitando a pesquisa. O perfil do site é bem colorido, com muitas gravuras e é bem dinâmico, não possui muitas matérias e propagandas. Quanto ao conteúdo, possui avisos institucionais, como é o exemplo do aviso do “Meu Doutor” e o site não tem erros ortográficos. O site possui a aprovação da Acessibilidade Brasil (http://www.acessobrasil.org.br).


Referência:
LOPES, Ilza Leite. Critérios de qualidade para avaliação da informação em saúde na world wide web. Universidade de Brasília. Brasília, 2007.



O uso dos Sistemas de Informação na Gestão da Informação em Saúde

PorLaryssa Prates, Leonardo Passeri, Luiz Pereira, Natalia Fernandes
Primeiramente devemos ter a ideia sobre o que é gestão da informação e qual a função de um gestor.
Em suma, a gestão da informação é entendida como a gestão eficaz de todos os recursos de informação relevantes para a organização, tanto de recursos gerados internamente como os produzidos externamente e fazendo apelo, sempre que necessário, à tecnologia de informação, ou seja, são as técnicas e conhecimentos usados na coleta, processamento, armazenagem e distribuição de informações.
O gestor da informação é responsável por coletar, selecionar, processar, armazenar, distribuir e avaliar o uso das informações. Isso se dá tanto em nível individual como em empresas (públicas ou privadas). Ele é capacitado para lidar com a produção de todo tipo de informação, na sua análise e disseminação, para atingir o maior número de pessoas de forma satisfatória. Dentro de empresas, organiza os fluxos de informação, pesquisa e levanta dados estratégicos para negócios, subsidia inovações tecnológicas com novas informações e organiza as informações em telecentros e organizações não governamentais    


Ao partimos para o contexto da saúde, é possível observar o quão importante são os sistemas de informação no apoio a gestão da informação em saúde. Sendo essencial para o processo de planejamento em saúde principalmente ao que diz respeito a tríade (informação-decisão-ação), ou seja, se não houver uma gestão adequada e eficaz, da informação utilizada nesse processo, a decisão tomada frente a uma problemática assim como as ações para solucioná-la, não obterá os resultados esperados.
Os sistemas de informação em saúde (SIS), de forma geral no contexto brasileiro, têm por objetivos:
  • Avaliar e apoiar o planejamento, a tomada de decisão e as ações em todos os níveis do arcabouço organizacional do SUS;
  • Apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico do setor saúde;
  • Subsidiar a avaliação das relações de eficiência e efetividade das políticas, das estratégias e das ações de saúde;
  • Apoiar o desenvolvimento e capacitação de recursos humanos da saúde;
  • Subsidiar o processo de comunicação dos órgãos do setor saúde.
Ou seja, a informação em saúde é essencial no auxilio da definição de prioridades e organização do sistema de saúde, e os SIS surgem como um dos principais instrumentos no processo de gestão dessa informação, afim de possibilitar o fornecimento de uma informação relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida para o local certo, no tempo correto, com um custo apropriado e facilidades de acesso por parte de quem precise.
Sendo assim, podemos dar como exemplo dois sistemas de informação em saúde, que são bastante utilizados na gestão da informação em saúde. Um presente na atenção básica, o SIAB, (Sistema de Informação da Atenção Básica) e outro na alta complexidade, o SIH/SUS (Sistema de Informação Hospitalar).

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
Braga, A. (2000). A gestão da informação. Millenium, 19
Reis, Carlos (1993)- Planeamento Estratégico de Sistemas de informação. Lisboa 1993 ia ed. ed.Presença.
Zorrinho, C. (1995)-Gestão da Informação. Condição para Vencer. Iapmei.



A Facilidade e Qualidade da Informação em Sáude na Web



Por: Thaís de Morais, Luiza Bonach e Flávia Meireles

A internet hoje com a inclusão digital tornou seu acesso facilitado para a população em geral, diariamente são publicados diversos conteúdos, os mecanismos de busca facilitam ainda mais a pesquisa na Web, assim é cada vez mais fácil e rápido saber sobre algum assunto com auxilio de um computador conectado a internet. No que se refere a acesso à informação essa facilidade é excelente, na área da saúde é um  bom instrumento de divulgação, para conceitos de doenças, prevenção, tratamento, assistência prestada pelo Sistema Único de Saúde, entre outros. 
Apesar desse aspecto positivo de levar informação a diversas pessoas, não exclui a realidade de publicações que são incluídas todos os dias com falsos conteúdos, textos e documentos que são repassados sem credibilidade alguma. E na área da saúde essas informações erradas apresentam vários riscos, principalmente para leigos que não sabem identificar aspectos de credibilidade e qualidade nos sites. 
Com a grande preocupação gerada pelas consequências dessas informações, a Health Information Technology Institute (HITI), elaborou um documento oficial, chamado "Criteria for assesing the quality of health information on the internet" (Critério para acesso da informação em saúde na internet com qualidade), contendo uma lista de critérios e indicadores para avaliação de sites com conteúdo sobre saúde. Dentre os critérios inclui-se: credibilidade, conteúdo, apresentação formal do site, links, design, interatividade e anúncios. O maior desafio é que leigos tenham conhecimento sobre esses critérios e passem a questionar mais sobre os conteúdos disponibilizados e aprendam a filtrar textos e documentos.
Algumas bases de dados por serem fontes confiáveis de conteúdo são muito utilizadas em pesquisas acadêmicas da área da saúde, e abrangem os critérios citados no texto. Ao fazer uma busca qualificada com o descritor “Health Communication”(Comunicação em Saúde) na base de dados PubMed, são encontrados 80419 artigos, alguns se classificam dentro desse descritor e outros não, assim para que a busca seja mais específica existe a opção de colocar outros descritores, acrescentando AND e o descritor, ou escolher dentre os filtros algumas opções como idioma, ano e tipo de publicação. Como o idioma prevalente do site é o inglês ao pesquisar o mesmo descritor em outras línguas como o português e o espanhol ocorre uma redução de artigos encontrados.
A pesquisa qualificada é um instrumento que para ficar ao alcance de todos ainda pode levar um tempo, mas seria o ideal a população ter acesso a esse conteúdo com credibilidade e qualidade, não ficar restrito apenas ao grupo acadêmico. É responsabilidade também dos profissionais auxiliarem nessa divulgação de conteúdos científicos e confiáveis.

Referências: LEITE, Ilza. Critérios de Qualidade para a Avaliação da Informação em Saúde na Word Wide Web. Brasília, 2007.

Qual a importância das TICS (Tecnologias da Informação e Comunicação) 


em saúde?




Autores: Letícia Arraes, Lilianny Araújo, Mayara Barreira e Thaís Rocha.









Uma das principais preocupações do setor da saúde no Brasil, no atual contexto, é a sustentabilidade e falta de integração entre os setores do nosso Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto prestação pública de saúde. Dado o problema, consideramos que os sistemas de informação são cruciais, mas é essencial que primeiro seja feita uma estratégia nacional e institucional, ou seja, é necessário alinhar as TIC com os objetivos dessas estratégias e reunir as competências adequadas para levar a um bom processo e para que tenha uma informatização efetivada saúde.

A Constituição Federal de 1988 garante ao cidadão brasileiro o direito à informação. Informação é um conjunto de dados que compõem uma ideia, uma mensagem. As tecnologias são importantes ferramentas para o cumprimento e composição da informação.
Tecnologias em saúde é conceituada por Pane-Rai em 1989 como todas as formas de conhecimento que podem ser aplicadas para a solução ou a redução dos problemas de saúde individual ou coletivo. BRASIL 2009.

As tecnologias em saúde passam por avaliação e monitoramento realizados por órgãos e entidades da administração direta e indireta respeitando os limiares de descentralização previstos na Lei Orgânica da Saúde, 8.080/90, e desconcentração das atividades tendo como foco norteador a ética e seus impactos, a efetividade, os possíveis riscos, a segurança e os custos que essa tecnologia acarretará.

O intuito de um sistema de tecnologia de informação e de comunicação é dar informação e produzir conhecimento. Qualquer sistema cujo fim seja apenas a introdução de dados e visualização de histórico de um evento em particular, é inválido. A contenção de custos, a melhoria e eficácia da qualidade dos serviços se dão pelo acesso ao conhecimento e pelo cruzamento de dados e para que isso aconteça é necessário que exista a troca de informações entre os equipamentos, permitindo que toda a informação circule pelo sistema de saúde.

Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é um processo de investigação das consequências clínicas, econômicas e sociais da utilização das tecnologias em saúde. No Ministério da Saúde, a ATS é uma das atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, através da atuação do Departamento de Ciência e Tecnologia, com o objetivo de institucionalizar a ATS no SUS. Entendem-se como tecnologias em saúde: medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais e educacionais de informação e de suporte e os programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.

Como exemplo, podemos citar a tecnologia na Medicina que com o passar dos anos se torna mais essencial para vida da população. Foi detectada uma doença no coração de um feto com 33 semanas, e graças a essas tecnologias foi possível operar esse feto dentro da barriga da mãe, aplicando-lhe a anestesia pelo cordão umbilical. Os médicos introduziram uma agulha através do abdômen da mãe e chegaram até o ponto da atrofia. A cirurgia foi feita para garantir que o bebê aguentasse bem as primeiras horas de vida longe do útero materno. Júlia nasceu com 3,60 kg e o pulmão está a trabalhar perfeitamente. Esta foi à primeira cirurgia pré-natal e com a ajuda das novas tecnologias da saúde, foi um sucesso.

Com isso, conclui-se a ideia de que as tecnologias e as informações no âmbito da saúde são fundamentais para um o crescimento e um bom atendimento do sistema, fazendo com que as metas e objetivos sejam atingidos de forma rápida e prática, precisando assim de uma ligação, o que não é menos importante, entres os diversos setores do nosso Sistema de Saúde.


Referências:

< http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n4/29.pdf > Acessado em: 13/10/2013

Constituição Federal de 1988 – Lei 8.080/90.

Avaliação de Tecnologias em Saúde – Ferramentas para Gestão do SUS, Ministério da Saúde, 2009.

Dicionário Aurélio